Viagens, assassínios, amores, guerras interiores que se transformam em grandes manifestações artísticas e que tornam o acto de criação teatral numa intervenção político-social dos jovens universitários.
Quem ainda acredita que os estudantes universitários vivem adormecidos e ao sabor do vento engana-se. O FATAL chegou a Lisboa para dar voz, pela nona vez consecutiva, a grupos de estudantes oriundos de várias faculdades do país. Sim, o FATAL é teatro, mas acima, de tudo, o FATAL é o espaço que os estudantes unversitários encontram para dar largas à sua criatividade e irreverência. Como Adolfo Gutkin exprimiu e bem, “O Teatro Universitário é um local, uma etapa da vida e um local irrepetível. É agora ou nunca.” Com uma energia inesgotável, os jovens universitários portugueses têm trazido até ao palco do FATAL a urgência de viver, a urgência de mudar o mundo, a urgência de sentir que, com muita dedicação, tudo é possível.
Ao fim de 9 dias, o público do FATAL assistiu a 17 espectáculos de teatro, peças e performances que, com tonalidades e temáticas distintas, abanaram a cidade de Lisboa lançando debates sobre questões pouco discutidas fora do âmbito universitário. Provocando perplexidade, como os espectáculos Máquina-Édipo, do grupo GTN, Os Últimos, do grupo 2ª Circular, ou Aniquila, do grupo GTIST, emaravilhamento, com a peça Os Feios, do grupo GRETUA e surpresa, com as peças A Cantora Careca, do grupo MISCUTEM e A Corda, do grupo GTUL, e muitas perfomances, a nona edição do FATAL é, mais do que nunca, uma verdadeira ebulição de criatividade teatral.
As tertúlias do FATAL têm-se prolongado pela noite dentro com debates em torno dos estilos de interpretação, conceitos de encenação e a grande dicotomia entre a verdade cénica e o papel do espectador na interpretação de uma peça. Entre os convidados das tertúlias FATAL estiveram presentes Eugénia Vasques, Rui Pina Coelho, Maria João Brilhante e adidos culturais de embaixadas, entre outros, que tornaram as tertúlias num momento único de reflexão crítica sobre os espectáculos.
Até ao final de Maio, o FATAL vai continuar a dar que falar...
Já na próxima segunda-feira, 5 de Maio, o FATAL 2008 volta à cidade de Lisboa, com peças de teatro, performances e muitos eventos nas mais diversas áreas.
Vindos de faculdades do Minho, do Porto, de Aveiro, de Coimbra, da Covilhã de Lisboa e de Évora, o Festival conta com 29 grupos de teatro universitário que chegam à capital alfacinha de vários pontos do país e de duas cidades espanholas, Sevilha e Vigo. Encenadores como Gonçalo Amorim, Pedro Penim, Diogo Bento, Susana Vidal, Pedro Wilson e Ávila Costa estão por trás do palco do FATAL 2008, um verdadeiro laboratório da dramaturgia!
No total, são 21 as peças de grupos de teatro universitário que o FATAL 2008 exibe, de 5 a 31 de Maio: 16 grupos estreiam o seu trabalho no Teatro da Politécnica e 5 utilizam espaços alternativos, entre as suas faculdades e a Casa Conveniente. Os grupos de teatro universitário e de dança prepararam ainda 12 performances que vão animar as ruas e os bares do Bairro Alto.
Para além do teatro dentro de portas, as performances, momentos em que os grupos de teatro e de dança universitários dão asas à sua criatividade, vão dar vida às ruas de Lisboa, e em particular ao Bairro Alto, ao longo de todo o mês de Maio, com 12 espectáculos e 19 exibições.
O FATAL reserva ainda para este ano duas estreias nacionais absolutas: a Revista Fatal, Publicação Anual de Teatro Universitário, que será lançada a 5 de Maio, dia da Apresentação Pública do festival, e o concerto do Coro da Universidade de Lisboa Missa Tiburtina, de Gilles Swayne, na Igreja de São Domingos, no Rossio, nos dias 23 e 30 de Maio.
2 workshops, de Fotografia e Crítica de Teatro, a conferência-debate sobre Teatro e Direito a 7 de Maio na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, e as 2 instalações que vão decorar Lisboa ao ar livre, Lx Tek e Zigurate, completam a programação do FATAL 2008, que encerra este ano no Cabaret Maxime com uma Festa e a Entrega dos Prémios FATAL: o Prémio FATAL, o Prémio FATAL – Cidade de Lisboa e o Prémio FATAL do Público, em colaboração com o jornal O Público.
Links úteis:
Bilhetes | Reservas | Inscrições:
Bilhetes à venda a partir das 18h30:
Teatro da Politécnica | Rua da Escola Politécnica, 56;
5€ Público geral, 3€ Estudantes e profissionais das artes do espectáculo
Reservas: Divisão de Actividades Culturais e Imagem da DSRE | Tel. 21 011 34 06
Organização | Informações:
Reitoria da Universidade de Lisboa
Divisão de Actividades Culturais e Imagem da DSRE
Tel. 21 011 34 06
E-mail: fatal@reitoria.ul.pt
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